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 Neste livro, de 1910, Connolly desafia os mitos nacionalistas sobre a luta irlandesa pela liberdade do domínio britânico. O objetivo de Connolly era convencer os nacionalistas radicais de que sua política de "união de classes" levaria ao desastre. Ele argumentou que a independência irlandesa traria pouco em termos de liberdade e progresso para a maioria do povo irlandês, a menos que incluísse um desafio fundamental à estrutura da sociedade. Ele também mostra graficamente como a classe capitalista irlandesa estava sempre disposta a abandonar e trair a luta pela libertação se seus interesses econômicos e sociais fossem ameaçados.Connolly também afirma, corretamente, que “revoluções não são o produto de nossos cérebros, mas de condições materiais maduras”. Num artigo anterior no Shan Van Vocht ele criticou os Jovens Irlandeses e os Fenians por entrarem em campo quando as condições para a revolução ainda não estavam maduras: “Os Jovens Irlandeses não fazem nenhum esforço razoável para preparar a imaginação popular para a revolução, e assim o fracasso é inevitável”. Agora ele exibia o argumento oposto, criticando aqueles no movimento Jovem Irlanda que falavam sobre revolução, mas quando chegava a hora “começam a dar desculpas, a murmurar sobre o perigo da insurreição prematura”.Este livro se tornou um clássico não apenas porque Connolly baseou seu argumento em um relato histórico detalhado da luta da Irlanda pela liberdade – um relato superado por poucos, se é que houve algum – mas também por causa de sua relevância contínua para uma Irlanda ainda dividida. Além disso, há muitos paralelos que podem ser realizados entre o Brasil de hoje e a Irlanda de Connolly e, por isso, a publicação em português da obra “O Trabalho na História Irlandesa” é publicada com muita satisfação pela editora Alma Revolucionária.James Connolly foi um dos líderes do movimento popular de libertação da Irlanda contra os ocupantes britânicos. Em 1896, fundou o Partido Republicano Socialista Irlandês, de orientação marxista. Em 1912, fundou o Partido Trabalhista Irlandês e, no ano seguinte, foi um dos líderes da greve geral que se realizou em Dublin, após a qual se iniciou a luta armada contra os ingleses. Foi o principal estimulador da "Revolta da Páscoa", tendo proclamado em 1916 a República da Irlanda. Foi preso e fuzilado pelo exército britânico.

O Trabalho na história irlandesa

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